quinta-feira, 27 de maio de 2010

O ASSASSINATO NA MANSÃO


Numa paisagem com um belo pôr do sol, atrás das árvores, havia uma mansão. Além de existir a mansão, também havia uma história aterrorizante: um homicídio misterioso, com uma só testemunha. Testemunha que ninguém sabe, até hoje, em que lugar está.

Mas não existe só essa história, existem várias. Falsas e verdadeiras. A mansão branca (como a chamavam) tinha seis andares, era praticamente um prédio. Lá trabalhavam a cozinheira, o motorista e o mordomo. Numa noite, o casal rico da mansão ia dar uma festa, o salão luxuoso estava pronto. Os convidados foram chegando, divertindo-se, e a noite passando, e a festa se prolongando.

Depois de comerem a comida, experimentaram a sobremesa: sorvete de flocos com cobertura de chocolate e pedaços de batom, algo inesperado aconteceu! De repente, o casal caiu no chão. Os dois estavam inconscientes. Um outro casal, invejoso e suspeito, teria muita coisa para falar naquela noite, mas, infelizmente, homem e mulher foram embora.

O motorista, a cozinheira e o mordomo foram levar o casal ao médico; tarde demais, eles estavam mortos! O motorista e o mordomo falaram à cozinheira:

- Foi você!

A cozinheira respondeu:

-Não fui eu! Estou aqui ajudando vocês, se tivesse que planejar alguma morte, teria feito um plano para eliminar toda a família!

O motorista para o mordomo:

- É verdade, não há motivo para isso!

O mordomo:

- Então quem foi?


Ninguém soube responder. O mistério continua até hoje. E toda vez que escuto esta história fico com medo. E você, depois de escutá-la, tome cuidado à noite!


Texto da aluna Natlália (Turma 72). Imagem: Edward Hopper- House at Dusk, 1939.

A CASA PARA TURISTAS


Ela é assim: três andares, branca, grande e um pouco antiga. Está ali desde 1945, e tem sido um ponto turístico e cultural muito visitado, desde que eu nasci. Todos os anos, quando chegam as festas, ela se enche de vida e alegria.
Turistas de todas as partes do mundo chegam aqui para fazer uma "visita", aproveitam e ficam para dormir. Obviamente, os viajantes ficam na casa para turistas e eles gostam tanto que marcam para ficar uma semana e, quando estão indo embora, já reservam a volta.
E é assim todo o ano, turistas vêm e vão de toda a parte, e a casa não vai a parte alguma. Quando acaba a época de festas, a casa parece morta, silenciosa, fria, sem vida alguma. Por esses motivos, a prefeitura está querendo destruí-la. Nós, moradores da rua,é claro, protestamos. Ninguém quis nos ouvir, vão colocar tudo abaixo. Vamos sentir muita falta da nossa querida casa para turistas, mas ela sempre estará viva em nossos corações.
Prometemos para cada turista que chegar, que iremos contar-lhes sobre esse lugar. Contaremos todas as belas histórias de nossa querida casa.


Texto do aluno Jefrey (Turma 72). Produção textual elaborada a partir de postais de arte: Edward Hopper: Rooms por tourists 1945.