sábado, 28 de março de 2009

AVISO IMPORTANTE

Para os alunos que se interessam por música, há um projeto bem legal da Secretaria de Educação, Secretaria de Cultura, da Ospa, da Famurs e da Prefeitura de Porto Alegre. O projeto consiste em criar a Orquestra de Câmara Jovem do Rio Grande.
Como funciona?

Alunos de 10 a 14 anos das escolas públicas podem se inscrever. A renda familiar deve ser de até 3 salários mínimos. As inscrições são feitas nas escolas, até o dia 17 de abril. O aluno será submetido a testes musicais entre os dias 4 e 15 de maio. Após os testes, os adolescentes selecionados integrarão uma turma de 45 alunos. Como suporte para se manter no curso, o projeto proporciona as passagens escolares, lanche diário, bolsa-auxílio de R$130,00.
Para maiores informações, procure a equipe diretiva da escola.

sexta-feira, 27 de março de 2009

quinta-feira, 26 de março de 2009

237 ANOS!

PARABÉNS, PORTO ALEGRE!
Abaixo, letras de canções que homenageiam a cidade e, também, textos de alunos que falam sobre Porto Alegre.

Deu pra ti! (Kleiton e Kledir Ramil)

Deu pra ti
Baixo astral
Vou pra Porto Alegre
Tchau!
Quando eu ando assim
meio down
Vou pra Porto e bá!
Tri legal
Coisas de magia,
sei lá
Paralelo 30
Alô tchurma do Bonfim
As gurias tão tri afim
Garopaba ou Bar João
Bela dona e chimarrão
Que saudade da Redenção
Do Fogaça e do Falcão
Cobertor de orelha pro frio
E a galera do Beira-Rio

Porto Alegre é demais (José Fogaça)

Porto Alegre é que tem
Um jeito legal
É lá que as gurias etc... e tal
Nas manhãs de domingo
Esperando o Gre-Nal
Passear pelo Brique
Num alto astral
Porto Alegre me fazTão Sentimental
Porto Alegre me dói
Não diga a ninguém
Porto Alegre me tem
Não leve a mal
A saudade é demais
É lá que eu vivo em paz
Quem dera eu pudesse
Ligar o rádio e ouvir
Uma nova cançãoDo Kleiton e Kledir
Andar pelos bares
Nas noites de abril
Roubar de repente
Um beijo fadio
Porto Alegre me faz
Tão Sentimental
Porto Alegre me dói
Não diga a ninguém
Porto Alegre me tem
Não leve a mal
A saudade é demais
É lá que eu vivo em paz
Porto Alegre me dói
Não diga a ninguém
Porto Alegre me tem
Não leve a mal
A saudade é demais
É lá que eu vivo em paz

Porto Alegre é demais!

Ramilonga (Vitor Ramil)

Chove na tarde fria de Porto Alegre
Trago sozinho o verde do chimarrão
Olho o cotidiano,
sei que vou embora
Nunca mais, nunca mais
Chega em ondas a música da cidade
Também eu me transformo numa canção
Ares de milonga vão e me carregam
Por aí,
por aí
Ramilonga, Ramilonga
Sobrevôo os telhados da Bela Vista
Na Chácara das Pedras vou me perder
Noites no Rio Branco,
tardes no Bom Fim
Nunca mais, nunca mais
O trânsito em transe intenso
antecipa a noite
Riscando estrelas no bronze do temporal
Ares de milonga vão e me carregam
Por aí, por aí
Ramilonga, Ramilonga
O tango dos guarda-chuvas na Praça XV
Confere elegância ao passo da multidão
Triste lambe-lambe, aquém e além do tempo
Nunca mais, nunca mais
Do alto da torre a água do rio é limpa
Guaíba deserto, barcos que não estão
Ares de milonga vão e me carregam
Por aí, por aí
Ramilonga, Ramilonga
Ruas molhadas, ruas da flor lilás
Ruas de um anarquista noturno
Ruas do Armando,
ruas do Quintana
Nunca mais, nunca mais
Do Alto da Bronze eu vou pra Cidade Baixa
Depois as estradas, praias e morros
Ares de milonga
vão e me carregam
Por aí, por aí
Ramilonga, Ramilonga
Vaga visão
viajo e antevejo a inveja
De quem descobrir a forma com que me fui
Ares de milonga sobre Porto Alegre
Nada mais, nada mais

Horizontes (Flavio Bica)

Há muito tempo que ando
Nas ruas de um porto não muito alegre
E que no entanto
Me traz encantos
E um pôr-de-sol lhe traduz em versos
De seguir livre muitos caminhos
Arando terras,
provando vinhos
De ter idéias de liberdade
De ver amor em todas idades
Nasci chorando, moinhos de vento
Subir no bonde, descer correndo
A boa funda de goiabeira
Jogar bulita, pular fogueira
Sessenta e quatro,
sessenta e seis,
sessenta e oito um mau tempo talvez
Anos setenta não deu pra ti
E nos oitenta não vou me perder por ai
não vou me perder por ai
não vou me perder por ai
não vou me perder por ai

Em homenagem a Porto Alegre

Menino Deus - Caetano Veloso

Menino Deus, um corpo azul-dourado
Um porto alegre é bem mais que um seguro
Na rota das nossas viagens no escuroMenino Deus,
quando tua luz se acenda
A minha voz comporá tua lenda
E por um momento haverá mais futuro do que jamais houve
Mas ouve a nossa harmonia
A eletricidade ligada no dia
Em que brilharias por sobre a cidadeMenino Deus,
quando a flor do teu sexoA
brir as pétalas para o universo
E então, por um lapso, se encontrar no anexoLigando os breus,
dando sentido aos mundos
E aos corações sentimentos profundos de terna alegria no dia
Do menino Deus
Do menino Deus
Do menino Deus
No dia do menino Deus

Canção feita por Caetano Veloso em homenagem ao bairro Menino Deus e também a Porto Alegre

quarta-feira, 25 de março de 2009

Tri Legal

Porto Alegre é uma cidade boa de se morar. Conforme o tempo foi passando, fui aprendendo a conviver com ela. Nossa cidade tem muitos lugares históricos como o MARGS (Museu de Arte do Rio Grande do Sul), a Usina do Gasômetro, a Catedral Metropolitana, o Mercado Público, o Theatro São Pedro, a Casa de Cultura Mario Quintana e muitos outros.

Há muitos habitantes em Poa. Muitos deles, aos finais de semana, vão ver o pôr-do-sol. Não é à toa que o nosso está entre os mais belos do Brasil. Quando vão acompanhar esse espetáculo da natureza, levam consigo o chimarrão embaixo do braço, sentam e ficam admirando aquele lindo reflexo do sol nas águas do Guaíba.

Os habitantes de Porto também gostam muito do Brique da Redenção, lá as pessoas apreciam os artesanatos, as rodas de capoeira, estátuas vivas e muito mais. Outro ponto de encontro cultural da cidade é a Feira do Livro, uma das maiores da América Latina. Na feira, o povo e a literatura se encontram. O sul tem uma tradição conhecida de escritores, tradição que se mantém na figura de escritores atuais como Moacyr Scliar, Dillan Camargo, Lya Luft, Luis Fernando Verissimo, Martha Medeiros e muitos outros. É bom Lembrar que a Feira acontece anualmente na Praça da Alfândega, outro lugar histórico. Próximo `a praça do livro, está o Mercado Público, local em que encontramos carne, peixes, comidas típicas, artesanatos...

Acho importante também falar sobre o cinema gaúcho. Temos aqui a Casa de Cinema, que foi criada por um grupo de cineastas gaúchos que trabalhavam em conjunto na década de 80. Produziram e ainda produzem muitos filmes, vídeos, programas, cursos e debates.

E por último, não poderia deixar de falar do nosso Parque Harmonia, local em que acontece, todo o ano, o encontro dos gaúchos. Nesse parque, o gaúchos montam seus piquetes, levam animais, instrumentos... Ficam acampados e no dia 20 de Setembro realizam o desfile, fechamento da semana Farroupilha. Na avenida passam cavaleiros, gaúchos, prendas, cavalarias, tudo que representa o nosso bravo povo gaúcho.

É por essas e outras que Porto Alegre é demais!

Texto do aluno Bruno Boanova da turma 82

Porto Alegre

Gostaria de, primeiramente, deixar bem claro meu amor por esta terra. Eu não nasci aqui, mas agradeço por ter tido a oportunidade de conhecer essa terra magnífica. Porto Alegre é o lugar em que o prazer de viver nos contagia, um lugar onde há oportunidades de crescer como pessoa.
Quem nunca caminhou pela Redenção e ficou fascinado com toda sua beleza? Quem nunca foi ao Theatro São Pedro e se deparou com tanta história e cultura? Ao vê-lo, perguntamos se tudo aquilo é real.
Acho Porto Alegre uma cidade diferente, sei que há outras cidades brasileiras com muitos encantos como Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo... mas o nosso "Portinho", com suas músicas, tradições, comidas típicas, enfim, com sua cultura, tem um jeitinho de ser especial, e isso tudo só torna a cidade mais diferente e magnífica!
Trecho do texto da aluna Alessandra da turma 83

terça-feira, 24 de março de 2009

Jacob Prudêncio
















Aproveitando a onda de homenagens a Porto Algre, gostaria de apresentar a vocês um senhor que fotografou nossa cidade na década de trinta do século XX:Jacob Prudêncio. O artista nasceu em 1896 e exercia várias funções, todas elas de ordem artística. Prudêncio foi percussionista no Club Haydn, que era uma orquestra sinfônica de músicos amadores. Virava e mexia, Prudêncio e seus amigos faziam apresentações no Theatro São Pedro. Outra paixão de Prudêncio foi a fotografia, atuou intensamente nessa área. Fotografou cenas da cidade, paisagens, fez um verdadeiro registro histórico de Porto Alegre. Aí estão algumas fotos!
A primeira imagem: viaduto Otávio Rocha/Poa, 08/01/1933
A segunda imagem: vendedor de amendoim / Poa, 1930.
A terceira imagem: Zeppelin sobrevoando o bairro Floresta/ Poa, 1934.
A quarta imagem: Ponte de Pedra sobre o Arroio Dilúvio / Poa, 1930.
A quinta imagem: Casas da Rua da Margem (atual João Alfredo)/ Poa, 1930.
Fonte: Prefeitura Municipal de Porto Alegre/Fumproarte

Biblioteca Cecília Meireles

Nossa escola tem uma biblioteca com um acervo excepcional! Encontramos ali vários autores e títulos importantes. Há livros para crianças, adolescentes, jovens e adultos. Se você ainda não foi conferir, recomendo.
Num dia desses, a professora Ana, uma das responsáveis pelo setor, mostrou-me uma crônica do Assis Brasil. Em seu artigo, o autor cita as obras e os autores que todos nós deveríamos ler. Entre eles estão: Os Lusíadas (Camões); A Divina Comédia (Dante); Werther (Goethe); Madame Bovary (Flaubert); Memórias Póstumas de Brás Cubas (Machado de Assis): Grande Sertão: Veredas (Guimarães Rosa); toda poesia de Drummond; toda poesia de Fernando Pessoa e outros, muitos outros.
A professora Ana fez um levantamento e constatou que nossa biblioteca tem quase todos os títulos recomendados. Se não me engano, só não temos duas das obras citadas. Isso é muito bom! Mas melhor ainda é saber que há leitores para esses livros. Ah, não custa lembrar que nossa biblioteca também é aberta à comunidade e que podemos contar, sempre, com a ajuda da professora Ana e da professora Realda. Venha visitar nossa biblioteca! Para terminar, fica aqui um trecho da crônica do Assis Brasil:
" Você pode ter a biblioteca do tamanho que quiser... Mas se você tiver esses livros
à mão, pode viver- e morrer- em paz. Está preparado para a viagem. Seja qual for."
Postado por Sílvia

segunda-feira, 23 de março de 2009

Licanor



Em 1979, nascia em Lichtensteim um garoto chamado Licanor. Licanor, ao contrário de todos os garotos de sua região, tinha um problema, ou melhor, uma deficiência em suas pernas. Tinha um tipo de paralisia da cintura para baixo, mas isso nunca o impediu de realizar as tarefas quase que normalmente.


Todos os dias, sua mãe Elisabeth o acordava cedo, preparava o seu café e, após a sua primeira refeição, ela o levava até uma clínica. Lá, Licanor fazia uma série de exercícios de fisioterapia. Quando saía da clínica, sua mãe o levava até o colégio.


Licanor, porém, não gostava muito de frequentar a escola, apesar de ter um grau de inteligência altíssimo. Não gostava porque lá ele era diferente de todos. Seus colegas tinham duas pernas, eram saudáveis e brincavam incansavelmente. Na hora do recreio, corriam, pulavam... Faziam tudo que uma criança "normal" poderia fazer. Licanor só ficava observando, quieto e solitário, pensando o motivo dele ter nascido assim. Mas Licanor também sonhava, imaginava o dia em que ele poderia brincar daquela maneira, como todos os outros.


Num certo dia, Deus olhou por aquele menino e o ajudou. Não muito da maneira que ele gostaria, mas o ajudou. Sua mãe não pode buscá-lo na escola, então Licanor resolveu ir sozinho para casa, essa, porém, não foi uma boa ideia. Alguns moleques maldosos resolveram implicar com ele, como sabiam que o menino não tinha condições de se defender, resolveram bater nele. Licanor tomou uma atitude impensável, no momento de desespero, tentou correr. E a corrida foi se realizando.


O menino correu até que os pinos e metais das suas pernas começaram a cair. Então, Licanor ficou surpreso, porque além de estar caminhando sem os aparelhos, ele também estava correndo. Após esse acontecimento, Licanor, o menino de Lichtensteim, nunca mais parou de correr.



Texto do aluno Gian Luca da turma 82 (Inspirado no filme Forrest Gump)

domingo, 22 de março de 2009

Grêmio


A conquista dos dois primeiros títulos, considerados mais importantes para o time do Grêmio e para os torcedores, foi em 1983. Nesse ano, o Grêmio ganhou a Libertadores e o Mundial de Clubes. Na final da Libertadores, estavam lá o tricolor gaúcho e o Penharol.

No primeiro jogo da final, o Grêmio empatou com o Penharol. E no jogo de volta, no Olímpico, o tricolor ganhou com o placar de 2 a 1. Eu não era nascido nessa época, mas vi os dois jogos e vi a festa que foi a conquista do título.

Já no Mundial, o Grêmio jogou com o Hamburgo, time da Alemanha. Nesse jogo, o Grêmio ganhou com o placar de 2 a 1. Os dois gols foram do Renato Gaúcho. O segundo gol dele foi uma "pintura", trazendo o título para casa.

Outro fato que também marcou a vida dos gremistas, foi quando o tricolor estava na segunda divisão do Campeonato Brasileiro, em 2005. No último jogo, o Grêmio tinha que ganhar, não podia perder e nem empatar. O time oponente era o Náutico. No meio do jogo, houve uma confusão e o Grêmio teve quatro jogadores expulsos do campo. Quando os ânimos se acalmaram, o goleiro Galato defendeu o pênalti do time adversário e, logo depois, o jogador do Grêmio, Anderson, fez um gol. Pronto. A torcida gremista explodiu! A partir daí, o Grêmio ficou conhecido como o IMORTAL TRICOLOR!



Texto do aluno Rodrigo L. da turma 82.