quinta-feira, 8 de abril de 2010

TRABALHO INFANTIL


O trabalho infantil, no Brasil, é muito comum, devido a grande pobreza de inúmeras famílias. A criança é forçada a trabalhar para trazer dinheiro pra casa. Esse trabalho forçado pode trazer muitas consequências na vida da criança.


Muitas vezes, a criança para de frequentar a escola, pois não há tempo para ir, tem que trabalhar seja onde for, perde sua infância e seus estudos. Penso que o trabalho infantil, prejudica muito a vida, priva a criança de muitas coisas, causa traumas. Além de trabalhar, muitas vezes os pequenos envolvem-se com as drogas, levando-os a futuros assaltos, homicídios. São obrigados a serem adultos cedo demais. Assumem responsabilidades que não sabem como lidar, se não as fazem, são ameaçados.


Crianças que trabalham são muitas vezes ameaçadas com xingões, tapas, socos e muitas outras coisas. Isso interfere no desenvolvimento da pessoa no futuro. As crianças têm o direito e o dever de serem tratadas como crianças que são. A infância é a melhor parte da vida, por isso deixe a criança ser criança!


Texto da aluna Isadora da turma 81

TRABALHO INFANTIL


Ainda no Brasil, o trabalho infantil é muito frequente. Muitas crianças trabalham como adultos. Os próprios pais, muitas vezes, exploram seus filhos, colocando-os em sinaleiras para vender doces ou fazer "acrobacias". Para as meninas, há determinados pais que estimulam o ato da prostituição, sem pensar nas consequências que suas filhas sofrerão mais tarde.


Muitos jovens começam a trabalhar muito cedo, pois não têm outra escolha, ou trabalham ou passam fome. Crianças perdem a infância, sendo exploradas no trabalho. Muitas vezes, essas crianças até estudam, mas no final acabam abandonando a escola, além de perderem a aprendizagem necessária, perdem também a sua autoestima.


Penso que, se todo mundo refletisse melhor sobre esse assunto, ninguém aceitaria crianças trabalhando, espero que um dia tudo isso mude, e que todas as crianças aproveitem o máximo de sua infância.


Texto da aluna Jenifer da turma 81

TRABALHO INFANTIL


Os alunos da oitava série tiveram como proposta dissertativa, desenvolver um texto em que abordassem o tema: trabalho infantil. Eis, acima, alguns textos feitos em aula.



Diga não à exploração infantil!

OBRAS DE PICASSO


Foi num dia das férias, em dezembro. Eu estava em casa sem fazer nada, e o tempo ia passando, passando... Quando se aproximou das 18 horas da tarde, minha mãe chegou em casa.


Ela havia passado na biblioteca e pegou um belo livro para mim. Quando li o título, assustei-me. O título era: Obras de Picasso, eu nem esperava. Sem muita vontade de ler, fui adiando, até o dia em que decidi ler. O livro era de tamanho médio, mas tinha muita informação, então resolvi começar minha leitura.


Página vai, página vem, cheguei no meio do livro, estava perfeito. Falava sobre suas obras, sua história, seus trabalhos, e todos os tipos de quadros que ele tentou fazer. A melhor parte foi quando falou do quadro "Guerra e Paz", uma belíssima obra. Fui me envolvendo tanto que acabei me imaginando naquele quadro, em sua história... e me vi ajudando Picasso em cada obra.


Havia momentos em que parecia que estávamos mesmo conversando. Nós dois fizemos muitas coisas. E o livro, infelizmente, terminou, adorei lê-lo e adorei também o encontro que ele me proporcionou.


Texto do aluno Iury Magalhães da turma 62

EU E MARIO QUINTANA


Numa noite dessas, tive um sonho muito louco, eu estava numa livraria gigante, olhando corredor por corredor. Dei de cara com Mario Quintana, fui falar com ele. Ele me mostrou vários livros dele e de outros escritores.


Quintana me perguntou se eu gostava de ler, eu respondi que não, pois não tinha "saco" para ficar vários dias lendo. Ele me perguntou se alguma vez eu já tinha tentado ler um livro, eu disse que não. Quintana me deu um livro de sua autoria, disse que eu iria gostar, que eu teria paciência para lê-lo.


Fui para casa. No primeiro dia, eu li e gostei, o tempo passou depressa. Percebi que a leitura era uma ótima maneira de não perder tempo. Eu comecei a trocar o tempo perdido na rua pelo hábito da leitura. Estava lendo seguido, eu já lia um livro a cada dois dias, fiquei viciado em leitura.


Tudo isso aconteceu por causa de um sonho. Numa outra noite, num sonho, voltei à grande livraria para agradecer a ajuda que o poeta deu pra mim, ele me ensinou a não jogar meu tempo fora.


Texto do aluno Jonathan da turma 62

O ENCONTRO COM ELVIS


Uma certa noite, eu estava vendo "Por toda a minha vida", programa de televisão, que estava homenageando Elvis. Acabou o programa, fui dormir.




De repente, eu estava no show de Elvis, nem acreditei. Quando vi, ele me chamou no palco para me dedicar uma música, ele estava com a mão no bolso, não entendia o motivo. Fiquei muito feliz, até porque não é todo o dia que tu encontras com Elvis, e ele te chama no palco e te homenageia, não é mesmo!




Quando vi, acordei no susto, era apenas um sonho. Fui para a escola, no caminho passei pela padaria, pelo posto, a rotina de sempre. Resolvi pegar a rua do lado, caminho que nunca tinha feito, quando estava no meio do caminho, avistei um homem com a mão no bolso, aproximei-me e ele disse: "Você deve me conhecer de algum lugar, meu nome é Elvis.




Quando me aproximei mais, aquele homem sumiu, e no lugar havia um bilhete escrito: siga em paz. Quando cheguei na escola, a professora avisou que tinha um colega novo na turma. O menino se apresentou e disse que seu nome era Elvis, ele estava com a mão no bolso.




Texto da aluna Camila Neglia da turma 62

O ENCONTRO COM PEDRO ÁLVARES CABRAL





Numa noite, eu estava dormindo e sonhei que estava em um grande navio, cheio de cargas. Fui perguntando onde estava, responderam-me que eu estava num barco de Portugal, rumo à Índia. Esse barco ia buscar mercadorias. Naquele dia, ocorreu um grande temporal, que nos desviou do caminho certo. Chegamos numa terra esquisita, mas muito bonita e com pessoas estranhas.






Quando descemos, o líder foi à frente, seu nome era Pedro Álvares Cabral, ele olhava para todos os lados. Os indígenas nos receberam muito bem, nos deram muita comida, quanto mais tempo ficávamos, mais barcos chegavam e muitas trocas aconteciam com os índios.






O tempo foi passando, numa época começamos a cortar as árvores e levar para Portugal. Dias depois, fui conversar com os índios sobre o que eles achavam dos presentes, que nós, portugueses, dávamos a eles. Eles falaram que gostavam muito, só não concordavam com a nossa ação de desmatamento. Quando eu acabei de falar com os indígenas, chamaram-me para voltar para Portugal. Acordei-me e vi que estava sonhando.






Texto do aluno Gabriel da turma 62

quarta-feira, 7 de abril de 2010

SOMOS HIPERBÓLICOS, METAFÓRICOS, EUFÊMICOS, IRÔNICOS...

Sabe o que é muito legal na nossa Língua? Descobrir que muitas palavras podem ter seus signifcados alterados ou modificados. De repente, falamos algo ou escrevemos, e descobrimos que atribuimos à palavra um novo signifcado, diferente daquele dicionarizado. Esse recurso, muito comum em poemas, letras de músicas e também em propagandas, chama-se Figuras de Linguagem. Basicamente, as Figuras de Linguagem subdividem-se em três grupos: Figuras de construção, Figuras de Palavras e Figuras de Pensamento. Estamos, no momento, fixando-nos mais nas Figuras de Palavras e de Pensamento. Nas próximas aulas, estudaremos as Figuras como recurso de linguagem na letra de canção. Estou ansiosa por esse momento. Alunos, aguardo as escolhas de vocês!

SUBSTANTIVO? ADJETIVO? VERBO? E TEM MAIS? SIM, TEM MAIS...

Agora, lembrei-me da música do compositor Gilberto Gil chamada "Rebento", que diz assim:
"Rebento
substantivo abstrato
O ato, a criação, o seu momento..."
Claro, esses são os versos iniciais da música, mas através deles já podemos ter noção da importância da Língua Portuguesa e, também, de algumas regrinhas, classes que, tantas vezes, nos incomodam.
Precisamos conhecer o básico, mais que conhecer, precisamos entender. E para o entendimento, todo material disponível é valioso. Cantarolando uma canção, lendo um jornal, vendo uma propaganda, podemos assimilar o que estudamos em aula. E foi isso que a turma 62 fez na sala, estudou um pouquinho de substantivo e adjetivo, utilizando jornal e revista. Isso é apenas uma etapa, outras virão... aos desesperados, um conselho: nunca é tarde, a aprendizagem é um exercício diário.
Estamos rodeados de substantivos, adjetivos, verbos, pronomes, numerais... E afinal, rebento é substantivo abstrato? Ou é verbo? Ou é os dois? Pesquisem! Mais um trechinho da música do Gil:
"Outras vezes rebento simplesmente
no presente do indicativo."
E aí, vamos encarar nossa Língua Portuguesa?