sábado, 31 de outubro de 2009

O INTERNETÊS


Na Internet conversamos com as pessoas usando gírias, usando palavras que normalmente não utilizamos no dia-a-dia, e muito menos na escola. Não é possível um aluno entregar um trabalho para a professora com palavras como: naum, vc ou oxê.


A professora jamais aceitaria um trabalho assim, com certeza o aluno receberia um zero. Tem algumas pessoas que se prejudicam por conta da internet na hora de fazer um texto, mas eu, por exemplo, sei muito bem separar uma coisa da outra.


A linguagem da internet tem que ser usada em Lan-houses, em lugares onde você esteja no computador, não na escola, lugar em que as palavras e os textos devem ser mais formais, são coisas diferentes que precisam ser usadas em lugares totalmente diferentes.


Precisamos sempre ter muito cuidado na hora de fazer um texto, principalmente pessoas que são viciadas em orkut, msn e tantas outras coisas que podem atrapalhar nossa vida e o nosso dia-a-dia.


TEXTO da aluna SAMANTA RODRIGUES, turma 81

LINGUAGEM DA INTERNET E A ESCOLA

Não sou usuário da Internet, mas acho que a linguagem utilizada nesse meio não prejudica na escola, penso que internet é internet e escola é escola, temos que saber separar isso.


Apesar disso parecer prejudicial, para alguns alunos essa linguagem não deixa de ser uma maneira de comunicação muito importante, pois é bastante usada. Eu, particularmente, não utilizo a linguagem da internet, mas consigo entendê-la. Ela é boa por um lado: com ela podemos abreviar as palavras, usar bem menos espaços, explico-me, neste texto, por exemplo, usarei em média 25 linhas, mas na linguagem da internet, teria bem menos.


Não tenho certeza, mas acho que essa linguagem teve origem no celular, nos famosos torpedos, que são usados até hoje. Penso que mais pra frente, a situação vai se alterar bem mais... muitas palavras serão abreviadas, vários acentos sumirão e várias regras da língua portuguesa serão ignoradas, mas fazer o quê? Internet é Internet!


Sinceramente, não gosto muito desse meio de comunicação, não sou chegado em computador, mas estou ciente que tenho que aprender. Hoje em dia, quem não mexe em computador é da era da pedra.

TEXTO do aluno LEONARDO TEIXEIRA, turma 81

O ABANDONO DE CÃES

Vou contar uma história que foi uma grande polêmica, todos assistiram pela tevê. É uma história de cães que foram abandonados em uma casa. Eles sofriam muito, não tinham o que comer, eles comiam suas próprias fezes, não bebiam nada, porque não havia água. Entre tantos cachorros, tinham alguns doentes, com sarna e até alguns já estavam mortos.


Quando vi essa história, fiquei apavorada, e senti muita pena deles. Isso tudo aconteceu em Viamão, em uma casa abandonada, cheia de cães presos ali dentro, passando fome e morrendo. Essa história foi mostrada num telejornal, ao meio-dia.


Dizem que o cachorro é o melhor amigo do homem, mas eu acho que o homem não é o melhor amigo do cachorro, não sei como conseguem fazer isso com cães, que são animais que não fazem mal a ninguém.

Bem, depois que essa matéria foi ao ar, muitas pessoas ajudaram a tirar os cães daquele lugar. Os cachorros doentes ganharam atendimento veterinário e foram levados para um canil. Cada bichinho ganhou uma casa, e agora eles têm comida e água todos os dias. Sem falar no amor e carinho dos voluntários que os ajudam.


CRÔNICA da aluna MONIQUE SANTOS, turma 71

A VELHICE

Quando pego o ônibus, ao passar pela roleta, fico procurando algum lugar para mim. Ao ver aqueles lugares vermelhos, mesmo sabendo que são para os idosos, pego e me sento.
Assim, o ônibus segue a sua viagem. Ao chegar na parada, sobe uma velhinha de cabelos de algodão, ela sobe bem devagarinho, passa pela roleta mais devagar ainda. Eu pego as minhas coisas e me levanto, cedo o lugar para a senhora, melhor dizendo, para sua dona por direito.
Logo fico de pé, procurando outro lugar para mim. Encontro um banco, atrás de um casal. Sento-me e fico pensando. O casal começa a conversar, sem querer passar por "catadeira", começo a escutar a conversa. Eles falavam que quando ficassem velhos, iriam pegar suas coisas e viver na "Spam", para não atrapalhar a vida de ninguém.
Ao ouvir aquela conversa, eu senti raiva, não gostei de saber que para eles as pessoas mais velhas não são nada, que só servem para "atrapalhar" a vida das pessoas. Achei o fato muito preconceituoso, os idosos são pessoas que ainda estão vivos e ainda podem, sim, se divertir, passear... são direitos deles!
Distraída, vejo que está na hora de eu descer, pego minhas coisas correndo e aperto o sinal. Esse fato ficou no meu pensamento, pois um dia vou ficar velha e não vou gostar que me joguem num canto, esperando o meu fim chegar.

CRÔNICA da aluna JÉSSICA OLIVEIRA, turma 71