sábado, 20 de março de 2010

PROPOSTA DE REDAÇÃO

Os textos abaixo, dos alunos Natália, Jeffrey e Júlia foram desenvolvidos a partir da seguinte proposta:
- desenvolva um texto narrativo em primeira pessoa, isto é, um texto em que você participa da história;
- na narração deverá ocorrer um encontro seu com algum personagem histórico.
Obviamente, a proposta continha outras instruções mais "técnicas" que agora, para esse espaço, não são de grande relevância. Outros bons textos foram feitos, mas por questões de tempo e ritmo de correções, ainda não foi possível postar. Aguardemos mais!

O HOMEM DO PASSADO

Há algum tempo, à noite, eu e Marina (minha prima), estávamos em um acampamento quando, de repente, CRÁS!!! ouvimos um barulho de alguma coisa que estava bem perto de nós. O som vinha de trás das nossas barracas. Então, fomos lá ver o que era. Vimos um cara de chapéu e uma roupa esquisita, ficamos com medo, mas fomos ajudar!
Quando chegamos lá, vimos um barco enorme e quebrado, numa pedra estava o capitão do grande barco, deitado, machucado e inconsciente. Então a Marina disse:
- Vamos levá-lo à minha casa para fazermos alguns curativos, mesmo com ele inconsciente!
E então eu disse:
- Eu acho meio perigoso! Marina então falou:
- Vamos levá-lo e ponto final!
Então o levamos para a casa da Marina, depois de fazer os curativos, ele continuava desacordado, quando percebemos, ele já não respirava, estava morto. Marina tinha um jogo sobre a História do Brasil e tinha algumas imagens de Pedro Álvares Cabral, o descobridor do Brasil. Constatamos que o homem morto era igual ao descobridor, aliás, não era apenas igual, era ele! Depois disso, nunca mais esquecemos daquela noite.
Texto de Natália Mâncio da turma 72

ENCONTRO COM O DEMÔNIO

Hoje acordei, como de costume, ao som de bombas. Sou cristão e refugiado, eu e minha família estamos fugindo do poderoso e temido Adolf Hitler, mais conhecido como o demônio da Alemanha.
Hoje é dia 23.06.1942, estamos bem no meio da grande guerra, muitos dos nossos irmãos em Deus estão se entregando hoje, porque não aguentam mais a pressão exercida pelo demônio, e os que não se entregam, como eu e minha família, vão acabar, uma hora ou outra, sendo capturados e obrigados a trabalhar para o demônio. Quando não forem mais úteis, colocarão todos em um paredão e abrirão fogo. Abrirão fogo contra meus irmãos, contra nós, só porque somos oposição a Hitler.
Hoje é dia 24.06.1942, passou um dia, fomos capturados, Hitler conseguiu nos pegar, tudo isso, graças a um impostor que nos entregou à morte. O demônio me chamou para falar com ele, finalmente vi o monstro cara a cara. Ele ficou sabendo que eu era o líder do grupo de refugiados, aplaudiu o meu desempenho e pediu para que eu fosse mais um de seus comparsas na liderança da guerra.
Fui obrigado a trabalhar para ele durante algum tempo. Passa algum tempo...Cansado disso, sem ele perceber, coloquei veneno em sua água, ele bebeu e morreu instantaneamente, assim acabou a guerra. Vou ser fuzilado, mas serei lembrado como o cristão que matou o diabo.
Texto de Jeffrey A. da turma 72

SONHANDO COM O PASSADO

Ontem eu estava pensando: como seria encontrar um grande personagem histórico? Seria emocionante poder saber mais sobre a Física com Albert Einstein, viajar com Santos Dumont, entre outros personagens.
Depois de me deitar, continuei pensando nisso até que senti uma mão no meu ombro, virei-me e não acreditei no que via, Einstein estava olhando para mim. Achei que estava ficando maluca, mas não. Ele me perguntou se eu não queria descobrir coisas da Física com ele, eu aceitei, descobrimos muitas coisas, mas não durou muito, ele disse que eu tinha que voltar para casa.
Cheguei em casa e subi para o meu quarto, Einstein sumiu. Assim que cheguei nas escadas, achei estranho, mas continuei. Quando cheguei no meu quarto, tive uma surpresa, Santos Dumont estava sentado na minha cama me esperando, ele me convidou para dar uma volta de avião com ele. Como poderia recusar? Fomos e voamos sobre casas, torres e lojas, mas logo retornamos. Depois que cheguei, fui falar com Dumont, mas não o vi, nem o avião estava lá, havia sumido.
Fui para meu quarto novamente, quando, outra vez, havia uma menina sentada na minha cama. Mas quem era? Anne Frank!!! Com seu diário em mãos me convidou para lê-lo com ela, é claro que eu aceitei, passamos horas e horas lendo e contando histórias. Chegou o momento dela ir embora. Depois que Anne se foi, deitei-me e adormeci, mas o meu sono não durou muito. Eu acordei com o barulho do despertador, era tudo um sonho, um ótimo sonho, que, para mim, foi algo como "sonhando com o passado".
Texto da aluna Júlia Barcellos da turma 72

terça-feira, 16 de março de 2010